A reunião organizada pela equipe de assessores do Palácio do Planalto entre a presidente Dilma Rousseff (PT), o senador licenciado e ministro da Pesca Marcelo Crivella (PRB-RJ) e um grupo de cantoras e pastoras evangélicas, lideradas por Ana Paula Valadão e bispa Sonia Hernandes, está rendendo polêmicas no meio cristão.
O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) criticou a iniciativa classificando-a como um “engodo” que teria sido orquestrado para que a presidente “ficasse bem na foto” ao lado de artistas gospel, o que poderia suscitar a simpatia dos fiéis.
Já o pastor Silas Malafaia, observou a questão por outro ângulo, e afirmou que a Igreja deve estar pronta a atender as mais diversas situações, inclusive orar pela chefe da nação quando solicitado.
“Se qualquer pessoa pedir oração ao povo de Deus, é nosso dever interceder, seja presidente, governador, gente do povo ou mendigo, não importa. Todo mundo sabe que não apoio a Dilma, mas qual é o problema de um grupo de mulheres irem orar por ela? Oração agora virou pecado?”, questionou em seu perfil no Twitter.
Comentando a possibilidade de a presidente ter usado a reunião como promoção política pessoal, Malafaia minimizou: “Não importa o objetivo da presidente, o que importa é que algumas delas, que eu conheço, e que tem compromisso com Deus foi lá e orou…”, concluiu.
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