Nesta quarta-feira (08) o Conselho de Ministros Evangélicos do Estado do Rio de Janeiro (Comerj) promoveu um café com a presença de líderes evangélicos de diversas denominações, como também do prefeito da cidade, Eduardo Paes (PMDB). O pastor Silas Malafaia é presidente da Comerj e disse que a Marcha para Jesus que ocorrerá em abril contará com o total apoio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
O prefeito da cidade disse que o “Rio de Janeiro terá a maior e melhor Marcha para Jesus de todos os tempos”. Paes fez questão de dizer que marcará um encontro com pastores evangélicos no Palácio da Cidade para tratar de assuntos relacionados à Cidade. É a primeira vez que o prefeito Eduardo Paes expressa apoio a Marcha para Jesus do Rio, o que gerou uma certa desconfiança por parte dos pastores que estiveram na confraternização.
Durante sua gestão Eduardo Paes criou uma secretaria especial voltada para o público LGBT, e colocou à frente da secretaria o estilista e ativista gay Carlos Taufvesson. Como estamos em ano eleitoral é natural que o prefeito expresse apoio as atividades da comunidade, mas na gestão de Paes (2008-212) não se tem notícias de que ele tenha convidado pastores para participar de uma reunião ou para tratar de assuntos relacionados à cidade.
Gestão voltada ao público gay: Durante sua gestão ele criou uma secretaria especial voltada para o público LGBT, e colocou à frente da secretaria o estilista e ativista gay Carlos Tufvesson.
Conforme publicou o Jornal britânico The Guardian, as políticas implementadas por Paes, voltadas aos gays, tem por fim tornar o Rio a maior referência mundial gay. Para isto um vídeo foi produzido para a Riotur (órgão da Prefeitura) e a Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual, e exibido na International Gay and Lesbian Association, em Fort Lauderdale, nos EUA, a fim de chamar a atenção do público gay mundial de que o Rio é o melhor cenário para eles. O vídeo tem gerado críticas, sendo acusado por alguns de estar fazendo apologia ao turismo homossexual. O diário britânico ainda salienta que a única resistência aos projetos de Paes são oriundas da “direita religiosa”.
Com foco no segmento gay, a Prefeitura mantém o “Projeto Damas”, cujo fim é treinar homossexuais pobres (heterossexuais pobres estão fora) para inserção no mercado de trabalho, os quais recebem um auxílio financeiro mais vale transporte para capacitação teórica e prática.
Com informações Holofote
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