Os cristãos em Washigton fizeram um protesto contra a prisão de 35 cristãos etíopes na Arábia Saudita. A organização “Internacional Christian Concern” (ICC) e alguns cristãos etíopes protestaram em frente da Embaixada Saudita na segunda-feira, exigindo a libertação dos cristãos que permanecem atrás das grades desde 15 de Dezembro.
Eles foram presos em uma reunião de oração na casa de um crente chamado Jeddah. Alguns deles já vivem há mais de 16 anos na Arábia Saudita e a promessa de deporta-los no mês de fevereiro não foi cumprida.
O porta-voz do ICC, Jonathan Racho relata: “Isso foi há mais de três meses, e ninguém ainda foi apresentado perante o tribunal”. Numa conversa telefônica alguns etíopes informaram ao ICC que no início o tratamento com eles foi áspero e que foram pressionados a “abraçar” o Islã.
Disseram que durante o interrogatório as autoridades sauditas acusavam os etíopes de ter se misturado com o sexo oposto na reunião religiosa. Lei da Árabe Saudita proíbe homens e mulheres, que não sejam membros da mesma família, ficarem juntos no mesmo lugar tal como os crentes estavam.
Assim eles são acusados de cometer o crime de mistura de sexos na prática do cristianismo. Quando o patrão de um dos detentos perguntou sobre a razão da prisão do seu funcionário a resposta do funcionário saudita foi : “ele estava praticando o cristianismo”.
Afirmaram a ICC que funcionários sauditas revistaram as mulheres, inclusive nas suas partes íntimas, e espancaram os homens fisicamente e que quando um dos funcionários Saudita chamou os irmãos de animais ouviu destes que eles é que eram incrédulos, disse Racho.
O porta-voz de ICC está incentivando as pessoas a contatar a Embaixada da Arábia Saudita, especialmente durante o protesto no dia 26 de março, e pedir que eles liberem os nossos irmãos cristãos etíopes, e permitem que eles voltem para a sua terra.
Traduzido e adaptado de Baptist Press e One New Snow
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