domingo, 7 de abril de 2013

Estudo: Ocultismo 1ª Parte


Introdução
O Ocultismo traz consigo a influência das artes mágicas, das religiões de mistério, de muitos deuses e deusas que tanto têm contribuído para que pessoas permaneçam a vida longe do verdadeiro criador e partam desse mundo sem a salvação.
Sabemos que ao arrazoarmos sobre o tema “ocultismo” estaremos despertando a curiosidade de algumas pessoas para fatos e práticas que até então, provavelmente, ignoravam. Não temos como objetivo excitar a curiosidade de alguém na direção do ocultismo, mas alertarmos preventivamente sobre dardos sutis que podem ter atingido a mente de alguma pessoa. Devemos ter presente a admoestação de Paulo em Rm 16.19 – “… quero que sejais sábios para o bem e simples para o mal”. Podemos estar a par das atividades do diabo sem nos deixarmos envolver pela obsessão ou fascinação doentia.
Não temos como nos esquivarmos de que o sobrenatural é realidade. Apesar disso, devemos ser cuidadosos para não considerarmos todos os fenômenos inexplicáveis como sobrenaturais, pois a fraude sempre fez parte desse meio cheio de mistérios!
Podemos incorrer em dois extremismos quando estudamos sobre o Ocultismo; primeiro é não crer na influência diabólica das suas práticas e segundo é crer e desenvolver um interesse mórbido em relação ao Ocultismo.
É diante dessa conjuntura e de tantas conjecturas, que o ocultismo tem ganhando espaços e adeptos, por isso, a importância dessa singela abordagem.
Terminologia
O vocábulo ‘oculto’ deriva-se da palavra latina ‘occultus’ e significa escondido, secreto, obscuro, aquilo que é de falso fundamento, misterioso. São fenômenos que parecem escapar ou escapam ao domínio dos sentidos. A palavra sinônima de oculto é esotérico e está relacionada com a doutrina que se oculta das pessoas em geral e se revela apenas aos iniciados.
O Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo relata: “Ocultismo é o que está além da esfera do conhecimento empírico; o sobrenatural; o que é secreto ou escondido”. (2)
O termo ocultismo, criado no século XIX pelo francês Eliphas Lévi (Alphonse Louis Constant), designa a série de teorias, práticas e rituais que têm por base conhecimentos secretos e a possibilidade de invocar forças desconhecidas, sejam da mente ou da natureza. A alquimia, a astrologia, a cabala e a bruxaria estão entre as mais antigas formas de ocultismo. O aparecimento de doutrinas ocultas ou esotéricas, que permanecem restritas a um pequeno grupo de iniciados, é uma característica comum a todas as antigas culturas. Com métodos próprios destinados a curar enfermidades, obter determinados bens ou adivinhar o futuro, essas doutrinas pressupõem a existência de espíritos e de forças ocultas que governam o universo. Muitas das formas de ocultismo tiveram origem em religiões secretas, tais como a bruxaria, que reproduzia, na Idade Média, rituais de cultos pré-cristãos. Outras se baseavam em conhecimentos de caráter filosófico, como a astrologia e a alquimia, que se propunham uma síntese de todo o saber. (4)
Origem do Ocultismo
Babilônia, foi o berço do ocultismo, notadamente da adivinhação e dali as práticas se espalharam por toda a terra com a povoação que se espalhava (Gn 11.8,9). Deus frustrou as previsões ocultistas nos dias de Moisés e Arão, quando realizaram sinais diante de Faraó, ao transformar varas em serpentes. A serpente de Moisés engoliu as serpentes dos praticantes de ciências ocultas de Faraó e depois em repetir as pragas sobre o Egito (Ex 7.8-12, 19-22; 8.5-11,16-19; 9.11). Os reis antigos usavam com excesso as práticas ocultistas. Nabucodonozor tomou a decisão de atacar Jerusalém depois de recorrer ao ocultismo (Ez 21.21,22). A prática adotada por Nabucodonozor é conhecida como hepatoscopia (adivinhar pelo fígado do animal). Amã, inimigo dos judeus, pretendeu matar Mardoqueu empregando métodos ocultistas ao levantar uma forca valendo-se de adivinhação ( Et 3.7-9; 9.24,25; Nm 23.23). (3)
Continua...

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