sábado, 10 de setembro de 2011

A simplicidade de William P. Young. ‘Antes de virar escritor, limpava privadas’, revela o autor de ‘A Cabana’

O autor do Best-seller “A Cabana” em entrevista ao G1 diz ser apenas um autor acidental e descarta a idéia de se exatamente um escritor. Em entrevista ao G1 William P. Young conta sobre sua história antes do sucesso do livro.
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Young conta que antes de virar escritor, possuía três empregos e em um deles trabalhava como empacotador e auxiliar de serviços gerais em uma fábrica, o que já o vez limpar até privadas. “Deus tem um grande senso de humor quando planeja nosso destino”, diz a respeito da publicação de seu best-seleiro, que quando foi escrito não tinha a menor ambição de ser publicado, segundo ele.
Casado, ele tem seis filhos e relembra: “Eu sempre gostei de escrever, e minha mulher me deu a ideia de criar uma história para dar de presente para meus filhos no Natal” e sobre a ‘A Cabana’ ressalta que a principio escreveu 15 cópias por conta própria para entregar à família e amigos, estes presenteados gostaram tanto que começaram a mostrar para outras pessoas, espalhando assim o livro.
Filho de missionários , Willian P. Young morou por 10 meses em Papua Nova Guiné e estudou teologia nos EUA. “Cresci em uma família religiosa, sempre pensei muito sobre a relação das pessoas com Deus. Mas a convivência em uma cultura tribal durante tanto tempo me fez pensar nessas coisas por uma outra perspectiva (…) O romance vem do desejo de criar uma língua por meio da qual as pessoas possam se conectar a Deus sem ser pela religião” diz ele, que afirma ter muito sobre sua vida embutido nas escritas do livro.
“São só palavras impressas no papel, o resto está na cabeça de quem lê. Quem me critica, não está falando de mim, está falando de si próprio.” Relata em relação as criticas feitas a seu livro e explica a razão pela qual usou a uma mulher negra como figura para representar Deus, um dos pontos que mais gerou polêmica em “A Cabana”. A ideia veio da influência da cultura de Papua Nova Guiné. “Queria me distanciar ao máximo daquela imagem clássica que temos de Deus, como um homem branco e sofredor”.

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