O autor do Best-seller “A Cabana” em entrevista ao G1 diz ser apenas um autor acidental e descarta a idéia de se exatamente um escritor. Em entrevista ao G1 William P. Young conta sobre sua história antes do sucesso do livro.
Young conta que antes de virar escritor, possuía três empregos e em um deles trabalhava como empacotador e auxiliar de serviços gerais em uma fábrica, o que já o vez limpar até privadas. “Deus tem um grande senso de humor quando planeja nosso destino”, diz a respeito da publicação de seu best-seleiro, que quando foi escrito não tinha a menor ambição de ser publicado, segundo ele.
Casado, ele tem seis filhos e relembra: “Eu sempre gostei de escrever, e minha mulher me deu a ideia de criar uma história para dar de presente para meus filhos no Natal” e sobre a ‘A Cabana’ ressalta que a principio escreveu 15 cópias por conta própria para entregar à família e amigos, estes presenteados gostaram tanto que começaram a mostrar para outras pessoas, espalhando assim o livro.
Filho de missionários , Willian P. Young morou por 10 meses em Papua Nova Guiné e estudou teologia nos EUA. “Cresci em uma família religiosa, sempre pensei muito sobre a relação das pessoas com Deus. Mas a convivência em uma cultura tribal durante tanto tempo me fez pensar nessas coisas por uma outra perspectiva (…) O romance vem do desejo de criar uma língua por meio da qual as pessoas possam se conectar a Deus sem ser pela religião” diz ele, que afirma ter muito sobre sua vida embutido nas escritas do livro.
“São só palavras impressas no papel, o resto está na cabeça de quem lê. Quem me critica, não está falando de mim, está falando de si próprio.” Relata em relação as criticas feitas a seu livro e explica a razão pela qual usou a uma mulher negra como figura para representar Deus, um dos pontos que mais gerou polêmica em “A Cabana”. A ideia veio da influência da cultura de Papua Nova Guiné. “Queria me distanciar ao máximo daquela imagem clássica que temos de Deus, como um homem branco e sofredor”.
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