O caso ocorreu na escola estadual Professora Maria Ramos, no bairro Boa Vista. O trabalho, em grupo, era sobre os riscos da pedofilia. Segundo a conselheira Rose Helena Aparecida Polese, a mãe mostrou aos conselheiros um bilhete no caderno da filha, que teria sido escrito pela professora, orientando a garota a entrar em uma sala de bate-papo com nome fictício, mas idade real, para localizar um pedófilo.
O bilhete ainda orientava a aluna a imprimir a conversa para ser anexada ao trabalho e que os pais vigiassem a conversa, porque o único objetivo seria mostrar aos alunos o risco desse tipo de bate-papo.
Além do bilhete, segundo a conselheira, a mãe contou que a filha recebeu a orientação da professora de marcar um encontro com o pedófilo em frente à catedral da cidade e que a professora tentaria flagrá-lo no encontro com uma câmera fotográfica.
Segundo a conselheira, a mãe ficou revoltada com o pedido e contou que a filha saiu chorando da escola ao receber a tarefa. O Conselho Tutelar deve agora pedir esclarecimentos à escola e encaminhar o caso ao Ministério Público Estadual.
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação informou que, depois de receber a informação do caso, determinou a instauração de um procedimento para apurar o fato e também pediu o afastamento da docente.
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