domingo, 20 de maio de 2012

Marcha para Jesus reúne 250 mil e é palco de protestos contra a lei da homofobia, pl 122


Marcha para Jesus aconteceu no Centro do Rio de Janeiro, Brasil, neste sábado, reunindo cerca de 250 mil pessoas, segundo a polícia militar. A caminhada começou a partir das 14h40 percorrendo ruas e avenidas do Centro da Cidade. O número de jovens foi bem expressivo. A marcha, que tem o objetivo de expressar a fé em Jesus Cristo, defendeu temas como a liberdade de expressão, a liberdade religiosa, da família tradicional (entre homem e mulher) e da vida.

“Respeitamos a liberdade de cada um, mas vamos protestar até o final que o que Deus uniu foi o homem e a mulher. Não vamos abrir mão de emitirmos nossa opinião. Não é preconceito, é uma convicção formada. Esse comportamento é condenável”, disse o pastor Abner Ferreira, da Assembleia de Deus em Madureira (zona norte), segundo o Boa informação.
O pastor Silas Malafaia, que é conhecido por expressar-se publicamente e audaciosamente nas questões de direitos alegados pelo movimento LGBT, presidiu o evento. Ele aproveitou o momento para expressar-se contra as tentativas de aprovação de lei contra ahomofobia, que segundo ele, afeta a liberdade de expressão e religiosa.
“A marcha está fazendo um protesto contra a PL 122, a dita lei da homofobia, mas que, para nós é uma lei do privilégio. É uma lei para botar mordaça na sociedade para ninguém expressar opinião contra os homossexuais,” falou Malafaia, segundo o G1.
Segundo ele, esse projeto de lei fere a constituição afirmando que, se um homossexual se sentir constrangido, filosoficamente ou ideologicamente, pode levar a pessoa que o constrangeu a pegar cinco anos de cadeia. Em entrevista ao IG, Silas Malafaia esclareceu que não é a favor da discriminação contra homossexuais e a favor da homofobia, mas alega que o grupo ativista gay passou de usuários da liberdade de expressão para “censores”.
Malafaia cita como partes controversas da lei, por exemplo, a pena de três a cinco anos de cadeia para as pessoas que impedirem a presença de qualquer homossexual de sua relação afetiva em locais públicos.
“O lugar do culto, o templo, é garantido pela Constituição, mas o pátio da igreja não está. Significa que, se um casal de homossexuais estiver se beijando no pátio da minha igreja e eu colocar para fora, vou pegar de três a cinco anos de cadeia. Que história é essa? É uma aberração! No Brasil, pode-se criticar presidentes, políticos, ministros, pastores, padres, o diabo. Se criticar homossexual, é homofobia. Manda esses caras verem se eu tô na esquina!”
Para ele as igrejas que aceitam gays sem apontar que a homossexualidade é um pecado, não são evangélicas. “É uma tentativa de dar legalidade a um comportamento que a Bíblia condena”.
Silas Malafaia embalou a todos cantando juntos, “Governador, autoridades: é Jesus Cristo que comanda esta cidade!”
“Essa alegria vem de Jesus mudou a nossa vida e transformou o nosso viver “, disse Pastor Marco Antonio Peixoto, da Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul do Rio de Janeiro à Globo.
Durante o percurso, os membros de igrejas evangélicas fizeram discursos também contra a corrupção, adultério, pedofilia e prostituição.

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