domingo, 20 de maio de 2012

‘Precisamos de um avivamento e não de histeria coletiva’, diz Rev. Hernandes no 39° Encontro da Sepal



Diversos líderes participaram do 39° Encontro da Sepal (Servindo Pastores e Líderes) 2012 que aconteceu nos dias 7 a 11 de maio, em Águas de Lindóia, SP, com o objetivo de fortalecer a liderança da igreja brasileira.
Entre os preletores incluem líderes cristãos de renome como Bill Hybels, pastor da megaigreja americana, Willow Creek, o pastor presbiteriano Hernandes Dias Lopes, o tradutor da SBB e pastor Vilson Scholz, o professor e pastor Luiz Sayão, o missionário da Sepal e Diretor de Lausanne para a América Latina, Marcos Amado, entre outros.
O evento contou com a palestra do rev. Hernandes Dias Lopes que abordou no tema "O Derramamento do Espírito", o crescimento da igreja evangélica no Brasil, o avivamento, entre outros assuntos.
Tendo em vista que o Brasil tem um dos maiores e mais rápidos crescimentos de evangélicos do mundo, Hernandes questionou se realmente está havendo esse crescimento.
O líder coloca em prova não o número de evangélicos auto-declarados em si, mas sim, de se eles, os que estão crescendo, são realmente verdadeiros cristãos evangélicos.
“Eu tenho dúvida se são os evangélicos que estão crescendo”.
Segundo dados da pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) no “Novo Mapa das Religiões”, a população evangélica cresceu em 13,13% entre 2003 e 2009, representando 20,23% da população em 2009.
A projeção da população evangélica para o ano de 2011 é de 57,4 milhões, segundo a SEPAL e há ainda previsão de que em 2020 a população evangélica represente mais de 50% da população brasileira.
Dados do IBGE sobre o censo demográfico previstos para serem divulgados este ano devem confirmar as previsões do número de evangélicos no Brasil.
Dentro desse contexto, onde há um crescimento duvidoso de “evangélicos”, Hernandes aponta algumas falhas na igreja evangélica brasileira como a pregação de um Evangelho “híbrido”, “sincrético”, ou seja, “um outro Evangelho”.
Ele afirmou que a igreja brasileira precisa de um avivamento, falando sobre a existência de um “emocionalismo histérico” nas igrejas, no lugar de avivamento.
“Precisamos de um avivamento e não de histeria coletiva. Tem muita histeria coletiva hoje em nome do avivamento. O avivamento não é um emocionalismo histérico, o avivamento é de Deus...”, disse ele.

Notícias Cristãs com informações da Christian Post

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