segunda-feira, 4 de junho de 2012

Silas Malafaia fala sobre homofobia em entrevista a revista Veja



O pastor Silas Malafaia concedeu entrevista exclusiva a revista “Veja”. Nas bancas desde sábado (02), o título da entrevista é “O Brasil não é homofóbico”. O pastor respondeu diversas perguntas e afirmou que “existe um preconceito miserável em relação aos evangélicos, descritos como idiotas, tapados, semianalfabetos, manipulados por espertalhões dedicados a arrancar tudo o que querem deles. Engana-se quem os enxerga assim”, comenta Silas.
“Tudo isto é o resultado do que Deus tem feito através da sua Igreja. Como não é possível colocar milhões de crentes na revista, escolheram um. Tem mais a ver com o crescimento dos evangélicos, do que com a minha pessoa. Em tudo isso só posso afirmar: a Deus seja a glória”, comentou o pastor.
Sobre a questão da homofobia, Malafaia é da opinião de que “homofobia é falácia de ativista gay para manter verbas para suas ONGs para fazer propaganda de que o Brasil é um país homofóbico. Homofóbico uma vírgula, amigo”, disse em entrevista recente.
AÇÃO JUDICIAL -Mês passado o juiz federal Victorio Giuzio Neto, da 24ª Vara Cível de São Paulo , arquivou a ação movida pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgeneros (ABGLT) contra o pastor Silas Malafaia que o acusava de homofobia.
O processo foi aceito pelo Ministério Público diante das críticas feitas pelo pastor em seu programa “Vitoria em Cristo” condenando a Parada Gay de São Paulo que usou modelos vestidos de santos católicos em situações homoeróticas.
Mas o juiz se baseou no Artigo 5º, inciso IX da Constituição para arquivar o caso. Em partes de sua sentença, Giuzio Neto chegou a dizer que censurar o programa de Malafaia seria relembrar os tristes dias da Ditadura Militar.
“Através da pretensão dos autos, na medida em que requer a proibição de comentários contra homossexuais em veiculação de programa, sem dúvida que se busca dar um primeiro passo a um retorno à censura, de triste memória, existente até a promulgação da Constituição de 1988, sob sofismático entendimento de ter sido relegado ao Judiciário o papel antes atribuído à Polícia Federal, de riscar palavras ou de impedir comentários e programas televisivos sobre determinado assunto.”

(Com informações Vitória em Cristo)

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