domingo, 20 de outubro de 2013

John Piper alerta sobre efeitos da pornografia da internet no cérebro humano



Em um estudo recente, o pregador e escritor John Piper trouxe à tona um sinal de alerta para os efeitos do vício em pornografia na internet, descobertos através de uma pesquisa neurológica, segundo o blog Desiring God.

Ao retratar como o vício ataca a mente das pessoas, a pesquisa aponta que o efeito sobre o cérebro humano é tão poderoso, ou até mesmo mais do que substâncias químicas que causam dependência como cocaína ou heroína.
Ao comparar com com estudo sobre drogas da Universidade de Princeton (EUA), Piper indica que se há 1,9 milhões de usuários de heroína nos Estados Unidos, o número de viciados em pornografia também pode ser muito grande, com a estimativa de 40 milhões de usuários regulares.
De acordo com especialistas, o grande perigo está no fato de que não há um controle mais intenso da distribuição do conteúdo, que é disponibilizado em grande quantidade e "quase sem resistência", conforme apontou o autor Morgan Bennett do Witherspoon.
Segundo Bennett, a pornografia faz ultrapassar os limites do nível de dopamina no cérebro por conta da sensação de prazer. A dopamina é responsável por transmitir o impulso nervoso que libera algumas substâncias no corpo do ser humano consideradas viciantes, por conta de sua alta dependência uma vez que é consumida pelo organismo.
Outro ponto negativo é que este ciclo vicioso compromete a vida espiritual, o que não é surpresa aos olhos de Deus. Segundo Piper, o Senhor "projetou a interação entre o cérebro e a alma. E qualquer descoberta de dimensão física que afeta a realidade espiritual não anula a realidade espiritual", resume ele.
Dentro deste contexto, o consumo de obscenidades ainda que limitado pela visão não afasta o homem da transgressão e do pecado. "Mas eu digo: Qualquer que olhar para uma mulher e desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração", diz a Bíblia em Mateus 5:28.
Mas apesar das atribulações causadas pela pornografia, Piper salienta que há esperança, pois Deus tem a última palavra diante dos desvios cometidos pelo pecado da carne.
"O Espírito Santo tem o poder maior. Nós não somos meras vítimas de nossos olhos e nosso cérebro. Tenho conhecimento disso pela Escritura e por experiência", conclui o autor que se aposentou no início deste ano após 33 anos como pastor na Igreja Batista Betel de Minneapolis (EUA).

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